quarta-feira, 18 de julho de 2012

SINCRETISMO RELIGIOSO ORIXÁS - SANTOS CATÓLICOS



                                                                       

 Oxalá, Orixalá, Obatalá – Jesus Cristo (Os Mecanismos da Fé)

 Oiá-Tempo, Logunan – Santa Clara (O Trono do Tempo)
                                
Oxum – Nsa. Sra. Da Conceição e Nsa. Sra. Aparecida / Oxumaré – São Bartolomeu


 Oxossi – São Sebastião / Oba – Joana D’ Arc

 Xangô – São João Batista / Yansã – Santa Bárbara / Ogum – São Jorge / Egunitá – Santa Sara Kali

 Obaluaiyê – São Lázaro / Nana Buroquê – Santa Ana

 Yemanjá – Nsa. Sra. Dos Navegantes e Nsa. Sra. Das Graças / Omulu – São Roque
                                                        
                                                                         
A palavra “congá” é de origem banto e é utilizada no ritual de umbanda para denominar o “altar sagrado” do terreiro. Este altar é composto de imagens de santos católicos, caboclos, preto-velhos, e outros elementos.
O congá, normalmente, situa-se no fundo do terreiro, de frente para o público. É composto por uma mesa onde ficam as imagens e outros apetrechos religiosos e tem relação estreita com o que está embaixo: os assentamentos ou os fundamentos do terreiro.
Sua disposição é diversificada, podendo haver imagens de Jesus Cristo, de santos, de guias, de anjos, ou símbolos representativos destas entidades, além de flores, copos com água, velas, pedras e livros. Um ponto em comum é a ausência de imagens de exu e pomba-gira. O congá, muitas vezes, é chamado de altar, em referência ao altar cristão.
O objetivo de se ter um altar num templo religioso é que ele se torna um ponto de força poderosa ao local, funcionando eletricamente como um portal, irradiador de energias positivas e facilitando o contato com esferas espirituais e dimensões paralelas à nossa, o que já é um fundamento.
Um dos elementos mais usados e primordiais a um altar são as velas e podemos dizer até que dão vida ao altar. A vela tem o objetivo de captar as irradiações positivas que chegam de forma vertical (do alto) e os coloca em horizontal, assim nos deixando de frente com o Criador e divindades que assistem.
As velas colocadas (firmadas) com amor e fé estabelecem um elo de ligação maior e abrem o acesso à dimensão divina habitada por entidades. Assim como a vela ao “anjo da guarda” fortalece a influência benéfica que o mesmo exerce sobre nós.
As estátuas ajudam a elevar as vibrações mentais, pois ao olhar para elas começamos a nos lembrar da doutrina salutar e ensinamentos associados, aumentando a conexão da pessoa com tudo o que a estátua representa.
As pedras são condensadoras de energia e possuem vibração única, podendo trazer a força da natureza e dos sítios, aos quais foram retiradas, para dentro do ambiente e têm ligação com encantados da natureza que trabalham para a harmonização das vibrações do planeta. Diferentes pedras trazem energias diversas, por isso devemos estudá-las para conhecê-las.
A água é o principio da vida e da geração e o melhor veículo para o trato interno de nosso corpo. Podemos pedir às divindades que nos assistem para fluidificarem a água durante um ritual feito com fé e amor, onde a água passa a absorver essências etéricas que muito nos ajudará em todos os sentidos.
As flores e as ervas trazem as essências balsâmicas e curadoras que agem tornando o ambiente muito mais “leve” e benéfico. Trazem a ligação com o “espírito coletivo” ao qual fazem parte e se bem tratadas aumentam nosso benefício em sua convivência.
Os utensílios religiosos e magísticos, como os colares de contas (guias), espadas, cálices, podem ser consagrados e ter no congá um local seguro para sua purificação a partir de onde recebem uma força e sentido único.
Assim, vimos que o congá tem grande importância nos terreiros de umbanda. Vamos respeitá-lo pelo que ele significa.
Imaginem uma Usina de Força. Assim é o Templo Umbandista. Agora imaginem esta usina com três ou mais núcleos de força, cada qual com uma ou mais funções neste espaço de caridade. Pois bem, o Congá é um deste núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro Atrator, condensador, Escoador, Expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos e níveis de energia e magnetismo.‘
É ATRATOR porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magneto-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.
É CONDENSADOR, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, num complexo influxo de cargas positivas e negativas, produto da psicoesfera dos presentes.
É ESCOADOR, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raio) comprime miasmas e cargas magneto-negativas e as descarrega para a Mãe-Terra, num potente efluxo eletromagnético.
É EXPANSOR pois que, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e assistência, os potencializa e devolve para os presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.
É TRANSFORMADOR no sentido de que, em alguns casos e sob determinados limites, funciona como um reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo, já reciclados, ao ambiente de caridade.
É ALIMENTADOR pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para as atividades do Congá (Núcleo de Força).Não, irmãos umbandistas, o Congá não é mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois que pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sob a supervisão dos mentores de Aruanda.
Portanto, o Congá não deve ser visto como mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois é pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sempre sob a supervisão da espiritualidade.
Fontes: http://tate-umbandaeseusmisterios.blogspot.com/

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